(RISSI, Carina. Perdida. São Paulo:
Editora Baraúna, 2011. 472p)
Eu estava louca para fazer essa resenha, deve ser por isso que eu fiquei a madrugada toda escrevendo...
Eu estava louca para fazer essa resenha, deve ser por isso que eu fiquei a madrugada toda escrevendo...
Sabe
aquele livro que quando termina a primeira coisa que você faz é relê-lo? Pois
bem, eu tive uma crise de depressão pós livro, não conseguia me desligar dos
personagens, da história, e volta e meia estava eu vivendo tudo outra vez...
Confesso que até hoje é um dos meus livros preferidos, desses que tenho sempre
a mão nem que seja para rever os melhores momentos...
Enfim,
a Carina Rissi me surpreendeu e muito no romance de estreia dela! Estou apaixonada pelas palavras dela...
E tenho certeza que vocês também se apaixonarão!
Sophia é uma garota de 24 anos, formada em administração,
detesta o emprego e principalmente seu chefe prepotente Carlos! Sua melhor
amiga é Nina que está prestes a pedir o namorado Rafa para morarem juntos.
Diferente da amiga Sophia não tem namorado, na verdade ela nunca sequer se
apaixonou! Mas as coisas estão prestes a mudar...
Após
deixar o celular cair na privada Sophia precisa de um novo e é quando uma estranha vendedora oferece um celular super moderno e
por uma pechincha! Mas, ao tentar ligá-lo ela é cegada por uma intensa luz
branca, tropeça em uma pedra e bate a cabeça, ela deve ter batido muito forte
porque ao olhar ao seu redor percebe que a cidade a sua volta sumiu e tudo o que ela vê
a sua frente é uma vastidão de nada.
Sophia
está atordoada e perdida... Até que um jovem rapaz aparece em um cavalo e
oferece ajuda. Ian Clarke (Meu amor platônico literário ) é lindo,
gentil, educado, atencioso enfim... Tudo aquilo que não se encontra mais em um
rapaz atualmente! Mas, esse comportamento diferente é facilmente explicado: Ian
é um rapaz do século XIX, mas especificamente de 1830! É por isso que ele está
tão escandalizado com as vestes de Sophia (uma saia, camiseta e tênis all star vermelho) e insiste em
hospedá-la em sua casa e ajudá-la no que for preciso...
Sophia
recebe uma ligação da vendedora informando que ela precisa iniciar uma jornada e descobrir quem realmente
é e o que procura!
Aos
poucos ela vai se adaptando a nova realidade, fica amiga de Elisa a irmã inocente
de Ian e também dos criados. A parte ruim são os vestidos quentes e bufantes, a falta de um
banheiro e chuveiro quente, de um shampoo e condicionador decentes. Essas
são as partes mais engraçadas do livro e é claro o fato da protagonista sempre
falar gírias que ninguém entende!
Sophia
precisa da ajuda de Ian para voltar para casa, mas toda vez que o vê o coração
acelera e ela se perde naqueles olhos incrivelmente pretos, e ele é sempre tão
encantador que... se apaixonar parece inevitável... E Sophia não tem mais
certeza se realmente quer voltar.
Meus olhos repentinamente ficaram úmidos e lutei até conseguir me afastar dele. Não por que ele me impedisse, mas meu corpo relutava em deixá-lo.— Não! — gritei, tentando recuperar o fôlego.— Sofia... — Ian ficou tão surpreso quanto eu com minha reação.— Não. Não diga mais nada, Ian. Eu não quero ouvir mais nada! — me afastei um pouco mais. Meu corpo tremia, querendo desesperadamente voltar para o seu abraço quente. —Não posso me envolver com você! Não quero magoá-lo, e eu irei magoá-lo por que sei que vou voltar para casa!
É
um livro leve, romântico e divertido, desses que você nem sente a leitura
passando e fica se imaginando no lugar da protagonista querendo dar uns
pegas no Ian! Definitivamente o melhor livro que li em 2012.
Vai ter filme do livro!!!! O longa vai ser produzido pela Amberg filmes, a Carina já terminou o roteiro e eles estão em faze de captação de recursos!
Vamos cruzar os dedos e torcer para dar tudo certo!
Finalizando essa resenha com a trilha sonora escolhida: “Love story” da Taylor Swift, fica ótimo já que tem a pegada de contos de fadas do livro.
PONTUAÇÃO
DO LIVRO: 5 cafés fresquinhos e quentinhos!
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