Quem não ama uma boa poesia? A poesia tem o condão de expressar sentimentos por meio de palavras tão lindas... Tenho certeza que todo mundo um dia já leu uma poesia e pensou: Nossa é exatamente assim que eu me sinto!
Eu sou completamente apaixonada
por palavras, e se vierem em poesia então eu simplesmente Amo!!! E para este
post eu escolhi algumas poesias lindas da Cecília Meirelles.
Meu Sonho
Parei as
águas do meu sonho
para teu
rosto se mirar.
Mas só a
sombra dos meus olhos
ficou por
cima, a procurar...
Os pássaros
da madrugada
não têm
coragem de cantar,
vendo o meu
sonho interminável
e a
esperança do meu olhar.
Procurei-te
em vão pela terra,
perto do
céu, por sobre o mar.
Se não
chegas nem pelo sonho,
por que
insisto em te imaginar?
Quando
vierem fechar meus olhos,
talvez não
se deixem fechar.
Talvez
pensem que o tempo volta,
e que vens,
se o tempo voltar.
Eu amo essa, constumava pensar muito em um certo amor platônico e não correspondido!
Despedida
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)
Quero solidão.
E essa que é a minha preferida... E vocês gostaram?
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